Nascida em São Paulo em 1971, Mônica Salmaso começou sua carreira na
peça “O Concílio do Amor” dirigida pelo premiado diretor Gabriel Villela
em 1989.
Em 1995, gravou o Cd AFRO-SAMBAS, um duo de voz e violão arranjado e
produzido pelo violonista Paulo Bellinati, contendo todos os afro-sambas
compostos por Baden Powell e Vinícius de Moraes.
Foi indicada para o Prêmio Sharp – 1997 como Revelação na categoria MPB.
Lançou, em 1998, seu segundo Cd TRAMPOLIM pelo selo Pau Brasil, com a
produção de Rodolfo Stroeter e as participações de Naná Vasconcelos,
Toninho Ferragutti e Paulo Bellinati, entre outros, agora re-lançado
pela Biscoito Fino.
Foi vencedora do Segundo Prêmio Visa MPB – Edição Vocal, pelo juri e
aclamação popular em 1999. Gravou, pela Eldorado no mesmo ano, seu
terceiro Cd VOADEIRA também produzido por Rodolfo Stroeter. Participam
do disco, entre outros, Marcos Suzano, Benjamim Taubkin, Toninho
Ferragutti, Paulo Bellinati e Nailor “Proveta” Azevedo.
Foi ganhadora do prestigioso Prêmio da Associação Paulista dos Críticos
de Arte (APCA) de 1999, e o cd VOADEIRA recebeu os mais rasgados
elogios, sendo considerado pela crítica como um dos dez melhores
lançamentos do ano.
Loreena Isabel Irene McKennitt (Morden, 17 de fevereiro de 1957) é uma
cantora canadense. Compositora, pianista e harpista, além de muitos
outros dotes artísticos, Loorena é conhecida pelo seu estilo de música
em estilo new age, celta eclético, com tendências do Médio Oriente, além
de seus vocais de sopranos.
Filha de Jack e Irene Mckennitt, ela é de ascendência irlandesa e
escocesa. Loreena, assim como muitas crianças, demonstrou na infância um
grande interesse por música. Foi então que Loreena iniciou-se na
formação musical e estudou piano clássico por 10 anos e canto durante 5.
Nos anos 70, Loreena já se apresentava em clubes de música e em espetáculos musicais.
Loreena juntou à cultura celta elementos da música oriental,
introduzindo um toque erudito e utilizando instrumentos folclóricos,
aliados aos sons eletrônicos obtidos através de sintetizadores. Somado a
isto, vocais diáfanos que remetem a eras indefinidas.
O forte sentimento de uma história comum latino-americana produziu
há três décadas a expectativa de um grande grupo que apresentasse
espetáculos intensos e bem produzidos para grandes platéias.
( Enzo Merino, Oscar Segovia, Julio C. Peralta, Isabel Ribeiro,
Celso Ribeiro, Tony Osanah, Mariana Avena, Freddy Góes e Willy Verdaguer
- A primeira formação do Raíces de América )
Em fins de 1979, o visionário empresário Enrique Bergen, argentino
radicado no Brasil, teve a feliz idéia de formar um grupo de música
latino-americana que se sobressaísse dos padrões corriqueiros da época,
quando os grupos do gênero mantinham características primordialmente
folclóricas em seus repertórios e formações.
Raíces de América é formado então por músicos argentinos, chilenos e
brasileiros, e vêm caminhando lado-a-lado com o emergente interesse
pela música e cultura latina.
Em 1980, tendo a lendária Mercedes Sosa como madrinha, o Raíces de
América estreou em São Paulo, com direção de Flávio Rangel, um
espetáculo maravilhoso que contava com performances e arranjos ricos e
modernos, iluminação, figurino e cenografia elaborados especialmente
para o show, e com declamações de emocionantes poemas da América na pele
da atriz Isabel Ribeiro. Nos anos seguintes vieram produções assinadas
por Mirian Muniz e Cláudio Luchesi. O Raíces de América conquistou
imediatamente a simpatia do público brasileiro; especialmente os
estudantes, na época engajados nos movimentos Abertura e Diretas; não
somente pela inegável qualidade de seus músicos, interpretes e arranjos,
mas principalmente pela arrojada concepção do espetáculo, que
transitava por temas políticos, folclóricos, cotidianos e musicais da
América Latina com extrema alegria, sensibilidade e bom gosto.
Tantos atributos renderam ao Raíces de América a confecção de onze
discos, dez deles lançados pela Gravadora Eldorado e um pela Gravadora
Copacabana. Em sua participação no Festival MPB Shell no ano de 1982,
promovido pela Rede Globo de Televisão, conquistou o segundo lugar com a
música Fruto do Suor, composta por integrantes do grupo, canção esta
que se tornou verdadeiro hino para os imigrantes latinos radicados no
Brasil. Realizou duas turnês pela Europa (Espanha, Holanda e Bélgica);
destacando-se a brilhante participação no prestigiado Festival Ibero-Americano de Teatro de Cádiz (Espanha).
Ao comemorar dez anos de história, o grupo ratifica suas preocupações
sociais, incorporando novos temas, como, o menor abandonado, o
preconceito racial e a nova problemática da América do Sul, recém saída
de duas décadas de ditaduras militares.
Em 1995, no Memorial da América Latina, em São Paulo, acontece o
histórico Concerto Latino, unindo as sonoridades do Raíces de América e
da "Banda Sinfônica do Estado de São Paulo", corpo profissional da
Universidade Livre de Música "Tom Jobim". É o grande recorde de público
da Temporada da Banda Sinfônica.
O novo milênio recebe Raíces de América completando 34 anos de
carreira. Com o grupo cada vez mais olhando para o interior de sua
América do Sul. Cantando, como sempre cantou e sempre cantará, a
"esperanza de América", que emana de todos seus povos e suas tribos, a
cada dia. A raça índia sempre nascerá!
Os Músicos
A atual formação do Raíces de América
conta com oito músicos, multiinstrumentistas, mesclando instrumentos
de cordas; andinos, acústicos e elétricos; flautas andinas, transversal,
bateria e percussão, que propiciam a realização de uma
música que passeia pelos vários caminhos que compõem a
riqueza dos sons latino-americanos. Assim o Raíces de América
encanta e agita as platéias, apresentando um espetáculo primoroso,
delicado e emocionante. Willy Verdaguer
Willy Verdaguer, argentino, baixista e maestro, chegou no Brasil em
1967 com o grupo Beat Boys, participou dos Festivais da Record,
acompanhando Caetano Veloso (Alegria Alegria); Gilberto Gil (Questão de
Ordem); y Gal Costa (Divino Maravilhoso). Foi baixista, arranjandor e
diretor musical dos dois primeiros discos do grupo Secos & Molhados.
leia
mais... Miriam Miràh
Miriam Miràh , brasileira, consagrada como grande intérprete desde que
fundou o Grupo Tarancón, ativa em 5 trabalhos fonográficos do grupo, com
quem percorreu o país em mais de 1.000 apresentações durante 9 anos, é
considerada a musa do som latino no Brasil...
leia
mais... Pedro la Colina
Pedro la Colina, natural de Antofagasta, Chile, cantor e
percussionista. Iniciou sua carreira artística com a Banda El Comobo, ao
lado do arranjador e pianista Pepe Cisneros, de Guantanamo-Cuba, e com o
saxofonista Felipe Lamoglia, de Havana, com quem se apresentou na
inauguração do Parlatino, no Memorial da América Latina, em 1993..
leia
mais... Oscar Segovia
Oscar Segovia, chileno. De 1968 a 1973 foi baterista do grupo “Amigos
de Maria”, de Santiago, participando de gravações pela Odeon e
apresentações por vários países. Em 1974, como percussionista do grupo
Chaski, percorreu o Brasil e realizou temporadas na sala Funarte, MASP e Aliança Francesa ..
leia
mais... Tadeu Passarelli
Tadeu Passarelli, cravista, guitarrista, violonista, trombonista.
Estudou música a vida inteira, do curso de piano no Pro Arte de São
Paulo, nos anos 60, aos de Regência de Orquestra e Coro, e trombone na
Universidade Livre de Música, nos anos 90.
Fez parte da banda do musical HAIR ..
leia
mais... Chico Pedro
Chico Pedro, chileno, iniciou seus estudos musicais no Chile, com a
pianistaBerta Cambria, e depois na Escola Pro-Música. Após participoude
vários grupos, até integrar o grupo Huenteman, participandoentão de
vários festivais na quinta região do Chile, até 1981 ..
leia
mais... André Perine
André Perine, brasileiro, violonista, contra baixista, compositor e
arranjador. Trabalhou com Yara Miranda, Denise Assumpção, Itamar
Assumpção, João Pacífico, Renato Teixeira, Vidal França entre outros... leia
mais... Jara Arrais
Jara Arrais, brasileiro, músico, maestro e arranjador do Grupo Vocal
Cantares de Diadema, grupo vocal Contra Tempo de Santo André.
Participou do espetáculo musical "Canta América" como cantor e
violonista. Atuou nos espetáculos "A Nave Mãe", "A Água é Vida"... leia
mais...
Como vários discos do Raíces encontram-se fora de catálogo, estamos
disponibilizando uma cópia das três coletâneas gravadas, para você fazer
o download:
Deep Forest é um grupo musical constituído por dois músicos franceses: Michel Sanchez e Eric Mouquet. Eles compõem um novo tipo de World Music,
às vezes chamada Étnica Electrônica, à mistura étnica com sons
eletrônicos e dance beats ou chillout. O seu som tem sido descrito como
uma "etno-introspectivo ambient world music". Eles foram nomeados para
um Grammy Award em 1993 na categoria Melhor Álbum de World Music, e em 1996 eles ganharam o prêmio para o álbum Boheme.
O grupo também ganhou na classe World Music de '95 (o grupo francês com
o mais alto nível mundial de vendas - seus álbuns têm vendido mais de
10 milhões de cópias).
História
Michel Sanchez surgiu com a ideia de misturar "Cânticos de Baka
Pigmeu" com Música Moderna ouvida no local de gravações destas tribos.
Juntamente com Eric Mouquet que criou o projeto Deep Forest. O seu
primeiro álbum auto-intitulado Deep Forest (nomeado para um Grammy), foi
libertado em 1992, com "Sweet Lullaby" o que poria Deep Forest no mapa
musical (UK Top 10 hits). A canção "Sweet Lullaby" é a adaptado de uma
canção tradicional das ilhas Salomão. O álbum Deep Forest Mix foi conduzido e
as amostras foram digitalizadas e pesadamente editadas. Foi re-lançado
como uma edição limitada em 1994 sob o nome de World Mix.
Para o seu segundo álbum Boheme, Eric e Michel deixaram para
trás os sons da floresta e aventuraram-se na Europa Oriental trazendo marta lonesome, cantora húngara e "cigana com cânticos otimista", ainda triste, a
música. Devido a essa mudança, Dan Lacksman (a partir de Telex,
produtor e engenheiro de som, do primeiro álbum) decidiu ir a sua forma
separada e continuou trabalhando em outros projetos como "Pangea". Os
cânticos não eram mais breves, frases foram à mostras em Húngaro e
Transilvânia no CD. A dupla colaborou com Joe Zawinul durante a gravação do álbum.
O duo também realizados e produzidos os remixes para a Youssou N'Dour
único "Indecisos", em 1994, com vocais pelo hóspede Neneh Cherry (que
figuram no N'Dour's break-through único "Sete Segundos"). Nesse mesmo
ano Deep Forest fez remixes para Jon Anderson 's "deseo", Apollo 440' s "Liquid Cool" e Cesaria Évora 's "Minha fadiga é interminável". Em 1996 colaborou com Deep Forest Peter Gabriel sobre a canção "While the Earth Sleeps", que foi escrita para o filmeStrange Days.
O terceiro álbum Comparsa, contendo Espanhol em cânticos e
sons. A música é muitas vezes otimista e comemorativa. A última canção
do álbum "Media Luna", que também foi lançada como única, dispõe de
cantores espanhóis e sírios, Abed Azrei e Ana Torroja. A gravação do seu
concerto ao vivo no Japão também foi lançado em um CD chamadoMade in Japan.
Apesar de todas as canções apresentadas na mostra são a partir dos
últimos três álbuns, que muitas vezes já tem um novo regime e de todos
os cânticos são realizados ao vivo e reinterpretadas pelos artistas.
Em 1999 trabalhou com Deep Forest Cheb Mami e Catherine Lara sobre a canção "L'Enfant" Flor ", que tinha sido composta para Sol En Si (um francês que ajuda caridade HIV da família).
Em 2000, Deep Forest liberada seu quarto álbum,Pacífic. Ela mistura batidas ilha do Pacífico e com música eletrônica. Music Detected foi o título do seu quinto muito
antecipou-oficial Deep Forest álbum, que viu a dupla voltar as suas
atenções para o Extremo Oriente e do Oriente para a inspiração. Ele
também assinalou uma mudança no estilo musical de Deep Forest, de dança
para um rock-mais influência.
Em 2003 Deep Forest liberada uma compilação álbumEssence of Deep Forest, com algumas faixas remasterizadas.
Música para filmes
Deep Forest tem duas faixas de trilhas sonoras para o filme 1995Strange Days: "Coral Lounge" e "Enquanto a Terra Sleeps" (featuring Peter Gabriel).
Um dos Deep Forest músicas, "Night Bird", foi usado no filme 1996 versão deA Ilha do Dr. Moreau.
Em Dezembro de 2000, Deep Forest compõe uma trilha sonora para o filme francêsLe Prince do Pacífico. O álbum, intituladoPacífico,
é um regresso a um ambiente mais melancolia e som, com piano temas
acima equitação moody synth texturas, das Ilhas do Pacífico cânticos,
áspero synth-conduz percussão e electrónica.
Em 2004, o duo composto uma trilha sonora para os japoneses filmeKusa n. Ran.
A canção "Sweet Lullaby" foi usada como a música do fundo para Matt Harding 's viral vídeo "Where the hell is Matt?".
Lateral projectos == == Sanchez e MOUQUET Ambos têm trabalhado ao
longo de uma variedade de projectos e longarinas álbuns solo. Sanchez
possui dois álbuns a solo e produzido Wes's debut album bem sucedido,
enquanto o grupo criado MOUQUET Dao Dezi, colaborou com Catherine Lara e
arranjados Thorgal, ele compôs e produziu canções para Ana Torroja
(Mecano), Jean Sebastien Lavoie, e, recentemente, compôs e produziu
canções de Josh Groban.
Eric MOUQUET está agora a preparar 3 álbuns no estilo Deep Forest primeiro álbum, Deep Brasil, África e Deep India.
Todos estes álbuns são agrupados sob o nome genérico de Deep Projetos.
Performances ao vivo
Deep Forest teve o seu primeiro concerto ao vivo em 1996 na G7 Cimeira de Lyon,
França. Eles continuaram a partir daí para o Deep Forest 96 'turnê
mundial. Durante o 96 'tour, Deep Forest realizadas uma série de
espectáculos em França, Hungria, Grécia, Austrália, Japão, Polónia e
E.U.A..
Após a conclusão da existência de um Comparsa 98 'turnê mundial.
Desde 98 ', verificaram-se inúmeras actuações ao vivo, incluindo a
imagem Shows. O 'Imagem' concertos tiveram lugar no Japão. Os concertos
foram baseados em torno da 'Imagem' álbum (semelhante a Pure Moods), e
apresentou uma série de famosos artistas japoneses, incluindo também
Deep Forest.
Donativos
Uma percentagem das receitas provenientes Deep Forest's debut album
pigmeu vendas foi para o Fundo, criado para auxiliar o Zaire pigmeus na
transição entre nómadas agrária para subsistência, e para prestar
cuidados de saúde adequados.
Uma parte do produto do "Boheme 'vá para o Gyoörgy Martin Foundation,
que ajudas em matéria de protecção do romani (cigana) cultura da
Hungria.
Deep Forest também apoia activamente o Sana Madagáscar Associação
começando com "Comparsa". "O objetivo do Sana Madagáscar Associação é
contribuir para a protecção do ambiente, para recolher preciosos
instrumentos e gravações, a fim de permitir a malgaxes homem para salvar
a sua cultura, sua natureza e sua música tradicional."
Influências
Mouquet foi influenciado por seus interesses em house e techno music.
Prêmios
Candidaturas em França e nos E.U.A.
1993: Grammy Awards Best Album - World Music
1993: MTV Awards Melhor Vídeo - Sweet Lullaby
1993: Victoires de la Musique Best Album - World Music
1993: Victoires de la Musique Melhor Grupo do Ano
1995: World Music Awards Winner - com o maior grupo francês 1995 vendas mundiais
1996: Vencedor Grammy Awards - Best Album - World Music
1996: Victoires de la Musique - Melhor Grupo do Ano
1996: Victoires de la Musique - Best Album - World Music
Este maravilhoso disco tem a participação do brasileiro radicado na França Flávio Dell'Isola, nas composições e vocais.
Destaque para "pé de flor" e céu do brasil "lindissimas!
1. Amazonia 2. Terra De Indio 3. Fazenda 4. Ceu Do Brasil 5. Africa Brasil 6. Minas Nascimento 7. Pe De Flor 8. A Volta 9. Goiano 10. Terra De Indio part 2 11. Cerradao 12. Sweet Lullaby Brazilian version 13. Virtual Forest 14. Pimenta Do Tempero
Salif Keïta, nascido em Djoliba a 25 de agosto de 1949, é um músico multi-instrumentista e cantor de Mali. Ele é único, não só devido à sua reputação (é conhecido como A voz dourada de África), mas também pelo facto de ser albino e descendente directo do fundador do Império Mali, Sundiata Keita. Esta herança significa que Salif Keita nunca deveria ser um cantor, que é uma função desempenhada por Griots. A sua música é uma mistura de estilos de música tradicional da África Ocidental, Europa e América e no entanto mantendo estilo de música islâmica. Entre os instrumentos musicais mais utilizados por Salif Keita incluem-se balafons, Djembês, guitarras, koras, órgãos, saxofones, e sintetizadores. Keita nasceu em Djoliba. Ele fora ostracizado devido ao seu albinismo que é um sinal de azar na cultura Mandinka1 . Ele abandonou Djoliba e foi viver em Bamako em 1967 para se juntar a banda Super Rail Band de Bamako. Em 1973, Salif Keita juntou-se a banda Les Ambassadeurs. Keita e Les Ambassadeurs fugiram da instabilidade política do país, em meados de 70, para Abidjan, Costa do Marfim mudando o nome da banda para Les Ambassadeurs Internationales. Esta banda ganhou reputação internacional na década de 70 e em 1977Keita recebeu o prêmio National Order do presidente da Guiné, Sékou Touré. Keita mudou-se para Paris em 1984 com o objectivo de prosseguir a sua carreira.
Papa é
uma espécie de Afro-Trip-Hop, com bateria mecânica e baixo minimalista ásperos.
É seco e alienado, impenetrável.
As
músicas não parecem desenvolver, mantendo-se no mesmo ciclo repetitivo do
início ao fim, soando afragmentos
musicais em experimentação. No entanto, tematicamente, é um álbum que explora a
relação das pessoas com Deus e a inevitabilidade da morte.
E
o tema, explorado desta maneira alienada, desconstruída, experimental, ganha
outro sentido. Ou seja, com temas tão desconsolados colocados sobre músicas
experimentais, acaba-se criando uma atmosfera para o álbum.
E
vão-se revelando novos detalhes a cada audição de Papa. O álbum que, à primeira, parece simples, na verdade, acaba
sendo muito complexo. Meticulosamente calculado.
No
fim, Papa vale pelo conjunto, como um
álbum. Dos mais estranhos trabalhos musicais africanos e também dos mais desafiadores,
este álbum de 1999 do Grande Albino do Mali.
Francis Cabrel nasceu em 23 de novembro de 1953, em Astaffort, perto de Agen (Aquitaine). Cantor e guitarrista francês de ascendência italiana .Quando ele tinha uns 10 anos, ele recebeu como um presente de um tio uma
guitarra que ignorava até alguns anos aprendendo a tocar como um
autodidata com um manual.
Ele começou a compor aos 16 anos como um "hobby" influenciado por cantores como Bob Dylan, Leonard Cohen ou Neil Young. Ele
foi expulso da escola por problemas disciplinares e encontrou trabalho
em uma loja de sapatos, o trabalho parou para a música e começou a tocar
em pubs e bares com o grupo "Ray Frank ET lhes Jazzmen" (mais tarde "Les
Gaulois"). Mas
foi deixando o grupo, competições que introduzem e um deles, organizado
em 1974 por um raio de Toulouse para jovens autores e compositores,
apresentadas ao júri a música Petite Marie (canção escrita por Mariette, sua futura esposa) com o qual recebe o primeiro prêmio e pela oportunidade de gravar seu primeiro LP Les murs de poussière sendo publicado em 1977.
Será em 1979 com o single Je l'aime à mourir extraído do LP Les chemins de travessia , quando ele recebe o seu maior hit: chegar a número 1 do país e lançar sua carreira como compositor. Em Espanha Je l'aime à mourir ser editado cantado em castelhano pelo próprio artista, sob o título eu quero morrer, que é um evento, alcançando rapidamente o topo das paradas e popularidade. Uma vez entrincheirados no mundo da música e alcançou o sucesso, vai lançar o álbum Fragile (80) Postcard "Carte Postale" (81), Quelqu'un de l'intérieur (83), público Cabrel (84) , fotos de viagens (85), a compilação 77-87 (87), e Algo mais amor (90).
A
partir deste momento os seus lançamentos de novos álbuns serão poucos e
muito esporádica, o último álbum de estúdio mercado tenda Vise le ciel (2012). Francis Cabrel é uma pessoa comprometida com causas humanitárias, que trabalha abnegadamente sempre que solicitado.
Outros singles conhecidos de Francis Cabrel foram: Tudo o que eu escrevi (80) No. 1 nas listas da França, se algum dia ver (80) e vir a oferecer meu coração "Je viens offrir mon coeur" (97) com a Mercedes Sosa.
Nascido no vilarejo de Siboney, aos nove anos, após o falecimento de
sua avó, mudou-se com sua família para a sede da municipalidade de
Santiago de Cuba. Compay Segundo afirmava que, desde os cinco anos, acendia os puros
(charutos) para sua avó. Desde então, não deixou o hábito de fumar. Em
Santiago, fez o que grande parte da população cubana fazia: aprendeu o
ofício de enrolador de charutos. Ao mesmo tempo, dava aulas com uma
jovem que o introduziu nos segredos do pentagrama, Noemí Toro. Por sua
influência, Repilado optou pelo clarinete. Foi tocando este instrumento
que Repilado fez sua primeira viagem a Havana, em 1929, com a Banda Municipal de Música, na ocasião da inauguração do Capitolio Nacional.
Em 1935, com o guaracheroÑico Saquito e sua banda Cuban Star, viajou novamente à capital cubana - desta feita, para lá residir definitivamente.
Autodidata do tres e de violão, criou um novo instrumento de corda, mesclando aqueles instrumentos, o armónico.
Muitas de suas composições musicais se caracterizam por seu conteúdo
imaginativo e grande senso de humor. Na década de 30, com o quarteto Hatuey, viajou ao México, onde participou em dois filmes, México Lindo e Tierra Brava.
Também foi no México onde integrou, como clarinetista, o grupo Matamoros e teve a oportunidade de trabalhar com o músico Benny Moré. Lá, também, fundou, em 1942, a dupla Los Compadres, cantando com o cubano Lorenzo Hierrezuelo. Lorenzo era a primeira voz e tinha o apelido de Compay Primo (primeiro compadre), enquanto Repilado era a segunda voz, o Compay Segundo, pseudônimo que o acompanhou até o fim de seus dias e pelo qual é reconhecido mundialmente.
Sobre o fato de que a segunda voz na música passou a se perder, sobretudo após as décadas de 40 e 50, Compay Segundo
declarou "Os jovens não querem acompanhar nenhum cantor. Todos querem
ser estrelas do dia para a noite. Veja quantos anos eu tive de esperar,
quantos caminhos tive de andar, em quantos eventos tive de participar. E
cá estou começando, nunca acabando."
Sua carreira teve inúmeras mudanças; integrou o sexteto Los Seis Ases, o Cuarteto Cubanacán, e foi clarinetista da Banda Municipal de Santiago de Cuba. Em 1956 criou o grupo Compay Segundo y sus Muchachos, com quem trabalhou até sua morte. Compay Segundo foi um artista único. A maneira que produzia o som se ajustava ao modelo da zona oriental de Cuba, pelo que é reconhecido como um grande representante da cubanía.
Os estilos em que transitava eram: son, guaracha, bolero, além de canciones com marcados matizes caribenhos. Sua voz, grave e redonda, acompanhou célebres cantores de fama internacional. Com os muchachos
de seu grupo, foi capaz de fazer dançar multidões de todos os
continentes. Realizou turnês pela América Latina e Europa,
particularmente Espanha, onde gravou seus últimos discos. Sobretudo
partir de 1992, criou-se, na Espanha, um ambiente favorável para a trova
e o son tradicional e foram convidados antigos e respeitados músicos desse estilo. Com isso, em 1995, Compay Segundo teve uma antologia sua organizada por Santiago Auserón, e foi o início de sua consagração internacional e a retomada de sua carreira artística. Compay Segundo participou ativamente do ambicioso projeto Buena Vista Social Club, um disco produzido por Ry Cooder, em 1996, em que se reuniram os grandes nomes da música cubana, como Ibrahim Ferrer, Juan de Marcos González, Rubén González, Manuel "Puntillita" Licea, Orlando "Cachaito" López, Manuel "Guajiro" Mirabal, Eliades Ochoa, Omara Portuondo, Barbarito Torres, Amadito "Tito" Valdés e Pio Leyva. O disco foi premiado com o Grammy e promoveu um ressurgimento fabuloso de músicos cubanos que, em alguns casos, estavam no ostracismo por mais de 10 anos.
O disco é o tema central do documentário homônimo, dirigido pelo alemão Wim Wenders. Ver Buena Vista Social Club (filme).
Aos 94 anos, estreou nos palcos como ator, em uma peça intitulada "Se secó el arroyto"
(algo como "secou-se o riozinho"), baseada em uma de suas canções e que
narra os amores frustrados de um casal de jovens nos anos anteriores à Revolução Cubana (1959).
Entre as canções mais conhecidas interpretadas por Compay Segundo
se encontram: "Sarandonga", "Saludos, Compay", "¿Y tú, qué has hecho?",
"Amor de la loca juventud", "Juramento" e "Veinte años". Certamente, a
mais famosa de todas é "Chan Chan", que, segundo dizem, já foi ouvida
até no Vaticano. Compay Segundo faleceu em 2003, em Havana,
próximo a sua família e com o respeito e a consideração de seus
patrícios. Deixou cinco filhos. Nonagenário e muito bem-humorado, disse
certa feita que ainda não havia se esquecido de como era o amor e que
queria um sexto filho. Atribuiu-se sua morte a "desajuste metabólico
agudo com insuficiência renal". Foi sepultado em Santiago de Cuba.
1. Yo Vengo Aqui
2. Sabroso
3. Chicharrones
4. Macusa
5. Ahora Me de Pena
6. Mi Calderito
7. Silencio
8. Hey Caramba
9. Quien Te Bautizo (Vicenta)
10. Se Seco el Arroyito
11. Orgullecida
12. Clarabella
13. Sarandonga
14. Virgen del Pino
15. Chan Chan
O quarto album do harpista suiço Andreas Vollenweider, lançado em 1984 com grande sucesso nos Estados Unidos e Europa, continua depois de 30 anos de lançamento a seduzir.
Musica de altíssima qualidade para ouvir em um dia de chuva.....
"The White Winds/The White Boat (First View)" - 1:49
"Hall of the Stairs/Hall of the Mosaics (Meeting You)" - 5:06
"The Glass Hall (Choose the Crystal)/The Play of the Five Balls/The Five Planets/Canopy Choir" - 7:38
"The Woman and the Stone" - 4:25
"The Stone (Close-up)" - 3:01
"Phases of the Three Moons" - 2:46
"Flight Feet & Root Hands" - 3:39
"Brothership" - 3:22
"Sisterseed" - 1:33
"Trilogy (At the White Magic Gardens)/The White Winds" - 3:24
1 How The West Was Lost
2 Winter Ceremony
3 Counterclockwise Circle Dance, The
4 Celebrate Wild Rice
5 Cradlesong, The
6 Advice For The Young
7 Wishes Of Happiness & Prosperity
8 Elevation
9 Intertribal Song To Stop The Rain
10 Heal The Soul
11 Brandishing The Tomahawk
O material aprendido, apreendido, retrabalhado ou apresentado de forma
pura, não seria contível no tempo de um único disco. Madregaia é um
álbum duplo, que soma aos registros tomados diretamente nas fontes, as
contribuições criativas e respeitosas de Luis Perequê, Renato Braz, Edu
Santana, Dércio Marques, Kátia Teixeira, Vozes Bugras, Stênio Mendes,
grupos Tarumã e Tarancón, Juh Vieira, Noel Andrade, Cao Alves, Toninho
Carrasqueira, Toninho Ferragutti, Zé Elder, Joaõ Bá e Juraíldes da Cruz,
Chico Buarque (sim, porque suas valsinhas vêm tão do fundo do País
quanto o trenzinho com que Villa-Lobos nos desvenda a alma), Vidal
França, Amauri Falabella e outros autores contribuem com seus trabalhos
que partem da cultura oral e ajudam a compor o repertório de 26
maravilhas em forma de música. Resta falar da voz de Dani Lasalvia.
E resta falar do encanto - do estado de eterno encantamento de Dani
Lasalvia. E da sonoridade ímpar que cada abordagem imprime ao original
(re)tratado. E da alma - eu que não acredito em almas - dessa mulher
magnífica. Mas as palavras serão frias, pois não traduzirão a emoção de
ouvir Dani, de ouvir Madregaia.
Não, ela não assume esse papel. Seria incompatível com seu olhar
carinhoso - nada de modéstia, por favor: apenas a compreensão de ser uma
voz, uma pessoa, no conjunto das belezas reveladas. Mas é difícil não
achar que, filha da terra, não seja ela um pouco mãe de nós, que tanto
com ela aprendemos.
Los Jaivas, Alturas de Machu Picchu, 1981;
Chile, BMG;
Folk Rock/Latin Music.
Deveriam combinar a obra de Pablo Neruda com uma musicalidade única mais vezes.
Considerada uma das bandas chilenas mais importantes de todos os tempos, Los Jaivas se
destacou no cenário musical com sua interessante mistura de música e
temas folclóricos com instrumentos modernos. Com mais de quarenta anos
ininterruptos de carreira, a banda continua sendo até hoje um tesouro do
país.
Seu oitavo álbum de estúdio, Alturas de Machu Picchu, adapta o
popular poema do livro Canto General de Pablo Neruda. Fazendo o que
parecia ser impossível, Los Jaivas consegue dar ainda
mais emoção ao poema, situando tão bem o ouvinte no contexto, que você
se sente nas colinas da antiga cidade.
Mas e o álbum? Como é?
Inspirador. O jeito que eles destrincham
as partes do poema e as introduções de cada uma dessas partes
transformam a experiência de ler Pablo Neruda em algo ainda mais
incrível. A mistura de flauta e guitarra, de bateria e sons de pássaros,
e de vários outros pequenos elementos criam um som nostálgico e moderno
ao mesmo tempo.
Como não dá pra ler só uma parte de um poema, também não da pra
destacar só uma parte do álbum. Para apreciar todo o cuidado que Los Jaivas
tiveram em adaptar a obra de um dos maiores escritores latinos, você
precisa não só escutar, mas também sentir. A delicadeza do poema e da
musicalidade são perfeitas para quem precisa relaxar.